Ainda sobre paternidade (Eu avisei que iria falar muito disso aqui)… Eu tenho refletido bastante e muitas vezes me pego pensando na responsabilidade de colocar uma pessoa no mundo. Eu terei a responsabilidade de pelo menos minimamente mudar um pouco o jogo, de ensinar os valores que acredito.
Meu filho vai saber a importância de respeitar as pessoas e principalmente as mulheres, ele vai saber que a palavra “te amo” pode ser dita sem rodeios, que homem pode chorar sim e tá tudo bem! Ele saberá que a coisa mais valiosa na vida não é dinheiro e sim a presença, criar boas lembranças, estar junto com a família. Assim como eu, quero que ele tome a frente de natais, São João, queima de Judas etc. Vai saber que pai não é aquele que a gente deve ter medo e está sempre ocupado trabalhando. Pai é amigo, confidente e o que mais ele precise. Pai abdica do seu tempo livre pra brincar e construir boas lembranças!
Sei que não sou tudo isso que quero ensinar, mas todo dia eu tento ser. À vezes falho, as vezes chego perto de conseguir. O que importa pra mim é a intenção e tomar ações para alcançar isso. Às pessoas me dão tapinha nas costas e me dizem que tem certeza de que serei um bom pai. Eu sinceramente espero que elas estejam certas, da minha parte, prometo que tentarei. Eu ainda tô idealizando o que quero ser, mas com certeza sei o que não serei.
Garoto Perdido